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Conhecendo!

Posted by Ana on 01:37
Lidar com pessoas é uma das mais saborosas e frustantes e instigantes formas de se aprender coisas! Cada um guarda em si marcas da concepção, da gestação, do seio familiar ou da ausência dele, das amizades, do meio profissional, dos amores...


Muitas, talvez a maioria, mascaram sua real essência. Nunca entendi muito o motivo e isso me incomoda. Porque gosto de gostar das pessoas pelo que elas são. Pela história que carregam e pelo aprendizado que acumulam. É tão mais interessante, real!


Porém, quando você acha que está conhecendo algo de verdade de alguém e descobre que não é bem assim, é frustante. Mas é bom para lembrar que a vida tem uma casca dura, que raspa e machuca e que nos ensina a sobreviver a ela. 


E cada pessoa que por nossa vida passa, nos compõe.

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São duas gerações...

Posted by Ana on 23:58
Temos discordado um pouco sobre como conduzir a vida. Eu acredito no dinâmico, no tudo ao mesmo tempo, em sistemas autônomos de funcionamento (de organizações, mais especificamente), na síndrome da Regina Casé - patologia descoberta e cunhada por um amigo muito querido ao ver uma entrevista em que a Regina Casé disse que não podia gostar de mais nada porque não caberia mais na agenda.

Eu também não posso gostar de mais nada. Mas eu não consigo!! E nem para ser coisas parecidas, pelo menos...Mas não, vão de Direito à Gastronomia, passando por dança, literatura, gestão (ô palavrinha fresca essa, mas é o que temos para hoje), escrita, livros, gente, histórias de gente, viagens, decoração, o novo, o antigo...ai...E para isso não dá para ficar em um lugar só.

Ela, por sua vez, diz que todo mundo precisa ter raízes, ter um paradeiro. Raiz é uma coisa estática, fincada. Há as aéreas, tudo bem, talvez eu goste mais dessas. Mas de qualquer maneira ficam num mesmo lugar.

Essas amarras de tempo e espaço incomodam um pouco. Elas inibem boa parte de nosso lado criativo, livre, nosso. Mas elas não vão sumir, então temos que aprender a deixá-las um pouco mais soltas, sem deixarmos de ser "um pouco mais de nós", se me permite o poeta.

Como fazer isso? Não sei, estou aprendendo, acho. Entrando cada vez mais em contato com o que me faz sentir feliz, plena e, assim, livre! 

Estou começando a aceitar que a fluidez, o movimento, o estar lá e cá, isso é a minha raiz! Pelo menos por enquanto.

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Oi!

Posted by Ana on 19:08
Já vinha há algum tempo pensando em fazer um blog. Vira e mexe vejo coisas, sinto outras, experimento várias e penso infinitas que dá vontade de escrever. Engraçado que não só escrever, mas de tornar pública a escrita. De tornar público o que aos meus 12 a 15 anos só as páginas das minhas agendas conheciam. Claro que aqui precisarei de um pouco de parcimônia né... 


Curiosa essa necessidade de tornar público. Por que será? Necessidade do ego? Esperança de que alguém leia, se identifique e inicie um delicioso conversar? Ou o forte desejo de compartilhar criado pelas tantas redes sociais do nosso tempo, mesmo sem um objetivo claro? 


Compartilhar, segundo o "Consultório Etimológico" (www.origemdapalavra.com.br), vem do Latim COMPARTIRI, "dividir, compartilhar", formada por COM, intensificativo, mais PARS, "parte, o que toca a cada um". Gostei disso!


Então divido aqui, com toda intensidade, o que me toca. 

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