Independentemente de BBB, e aqui não estou falando da vencedora deste programa (nada contra, apenas não é sobre ela), Maria é para mim um sinônimo universal para Mulher.
Minha mãe se chama Maria. Um nome composto, mas Maria. Assim como Maria é composta de muitas mulheres. E muitas Ana, Juliana, Fernanda, Patrícia...são compostas de Maria.
Maria sempre foi pra mim força. Sim, por causa de minha mãe. Mas hoje eu vejo também fraqueza e doçura em Maria. Vejo dor. Vejo sonho. Vejo leveza. Vejo dúvida. Vejo confusão. Na Maria mulher.
Vejo a necessidade social, e muitas vezes também própria, de Maria ser forte, independente, profissional. Mas Maria tem "alguma coisa de triste, alguma coisa que chora, alguma coisa que sente saudade". Só assim Maria consegue ser forte.
Mesmo que moderna e autossuficiente, Maria é amor. Deseja amor. Vive amor. Precisa de colo. Precisa de ajuda. Precisa se fazer pequena e indefesa nos braços do amor seu.
Maria experimenta. Erra aqui e ali. Acerta. Maria sonha com seu príncipe encantado num cavalo branco enquanto tenta se adaptar temporariamente à efemeridade afetiva. Maria gera. Maria entrega seu corpo (finge que acredita que separadamente de sua alma, mas sabe que não). Maria sabe o que quer e o que faz. Maria é completamente indecisa e insegura.