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É. E só.

Posted by Ana on 23:22
E curiosamente aquilo de deixar a vida se auto-organizar, que aprendi naquele dia 04/05 (post anterior, para quem não saiba), acabou se confirmando. Em meio a um turbilhão de coisas profissionais e pessoais em curso, alguns acontecimentos em relação aos quais não possuía expectativa alguma foram deliciosos e me colocaram um pouco mais perto de mim. Da minha verdade. E tenho aprendido, por experiência vivida, que estar em contato com nossa verdade é o que mais nos faz plenos.

Expectativa é uma coisa complicada, difícil de administrar. Ela brota como grama, a todo momento, em qualquer lugar, sem ser chamada. E muitas das frustrações que temos acontecem pelas expectativas que criamos em relação aos fatos e não pelos fatos em si. Alimentamos um estado de coisas que existe em lugar algum a não ser na nossa cabeça. E quando acontece de não as possuirmos, podemos realmente sentir a vida como ela se mostra naquela situação, naquele momento.

É estar ali. Só ali. Fazendo e sentindo aquilo que se vive de fato. E não aquilo que se queria viver ou o que/como se queria que fosse. É. E é maravilhoso.

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Aprendendo a transformar

Posted by Ana on 22:54
No dia 04 de maio passado tive a maravilhosa oportunidade de conhecer um grupo de pessoas que se reunem para irradiar conhecimento. É gente de formação diversa, atuação profissional diversa, experiências diversas, mas todas iguais no desejo delicioso de aprender, trocar, transformar. É o Grupo SOL (www.solbrasilonline.org.br / sol@solbrasilonline.org.br) 


Eu procurei por um grupo desse tipo por anos. Talvez não fosse ainda a hora. A vida nos proporciona as experiências de acordo com o que precisamos aprender naquele momento. Mas eis que chegou o dia 4/05/2012 para me despertar para um novo pensar, um novo existir, um novo compartilhar. 


Discutíamos sobre as contribuições que a SOL Brasil poderia levar para o fórum que ocorreria na Suécia nos próximos dias e tocou-se na questão de qual é o propósito da SOL, se existe a necessidade de integração das SOL em todo o mundo e etc quando minha cabeça cartesiana já queria transformar esta numa grande organização que concentrasse esforços em projetos específicos (educação, saúde, etc) em cada país em que atuasse e tudo já estava virando (de novo, na minha cabeça) uma planilha, com prazos, task-forces e resultados esperados. Deus do céu...


Nesse momento, e após o posicionamento de alguns, veio aquela sensação de encantamento, como nos filmes, quando o personagem tem uma grande ideia ou algo mágico acontece: tudo pára, muda de cor e plim! Naquele momento percebi que queria burocratizar algo cuja riqueza está no fato de ser orgânico, auto-organizável, vivo. Estar ali já era a transformação em curso. Cada um que ali estava se enriquecia de conhecimento, de expansão de consciência e de ingredientes para se tornar um multiplicador, seja da maneira que fosse ou que estivesse a seu alcance. Ou, mesmo que não multiplicássemos nada, a ampliação de consciência que tínhamos ali já era mais que suficiente.


E eu me dei conta de ficar alerta para o quanto eu burocratizo minha própria vida. O quanto planejo transformações grandes enquanto não consigo sequer mudar certo hábitos que poderiam me fazer dar mais e melhores passos. O quanto preciso deixar que a vida se auto-organize um pouco e mostre os caminhos, em vez de eu querer direcioná-los. 


Nesse dia eu pude aprender um pouco mais a ficar aberta para a vida e suas possibilidades. Que sensação deliciosa de plenitude!

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